Quem Somos

Home
Quem Somos

Desde o ano 2000 iniciou-se em Cabo Verde um processo de desenvolvimento rural participativo e decentralizado, inspirado da abordagem LEADER, primeiro no quadro do PLPR (Programa Nacional de Luta contra a Pobreza Rural) e, a partir de 2013, no quadro do POSER (Programa de Oportunidades Sociais e Económicas Rurais).

Ambos cofinanciados pelo FIDA e o Governo de Cabo Verde, os dois programas cobriram 7 das 9 ilhas do país e levaram a constituição de Associações Comunitárias de Desenvolvimento (ACD) em todas a comunidades rurais (e algumas urbanas) e de Comissões Regionais de Parceiros (CRP) a nível de cada ilha (3 no caso da ilha de Santiago, 9 no total), equivalente aos GAL LEADER na Europa.

A partir de 2003 iniciaram-se ações de cooperação descentralizada entre GAL LEADER em Portugal e CRP e ACD em Cabo Verde, levando a criação da Associação ACVER em Portugal para uma coordenação nacional destas ações. A ACVER beneficiou de 2 financiamento do FIDA para desenvolver projetos de cooperação neste âmbito.

O sucesso do PLPR e o POSER e a relevância dos resultados obtidos levaram a FIDA e o Governo a decidir 5 vezes um novo prolongamento do financiamento, chegando a um total de quase 20 anos de financiamento publico, o que é excecional.

O ano 2019 marca, portanto o fim dos financiamentos do FIDA e do Governo, deixando às CRP e ACD a responsabilidade da continuação do processo com autofinanciamento. Nesta perspetiva criou-se a Federação das CRP para uma facilitação e coordenação nacional das ações de cooperações internas e externas.

Os Dirigentes da Federação têm vindo a investir no seu planeamento estratégico organizacional, mas também no planeamento estratégico das CRPs. Pretende investir também na criação de uma bolsa de formadores de elevada qualidade.

Neste planeamento estratégico inclui um plano de desenvolvimento e recentragem como instituição de Poupança e Crédito e de desenvolver centros de prestação de serviços.

Para o fazer enfrenta agora quatro (4) grandes desafios:

Trabalhar a sua sustentabilidade financeira de médio e longo prazo – diversificando as fontes de financiamentos e as parcerias, restabelecer antigas parcerias;

Aumentar a visibilidade do impacto do trabalho das CRPs;

Aumentar a dimensão e alcance das suas parcerias, potenciando as atuais e desenvolvendo novas que levarão as CRPs para um novo patamar de desenvolvimento;

Reforçar a sua capacidade organizacional; garantir que os membros, incluindo a liderança, tem capacidades para prosseguir as estratégias desenvolvida, tanto a nível organizacional como de prestação de serviço, como de sustentabilidade financeira, como de comunicação e marketing estratégico.